A Exclusão do Evangelho

         Tenho me sentido muito triste e preocupado com a situação das ditas “igrejas evangélicas” brasileiras.

            Tenho observado o crescimento numérico dos evangélicos no país, entretanto, isto não tem gerado mais santidade, consagração e abnegação.        O dito “avivamento brasileiro” não produz uma vida que declare ódio ao pecado e um verdadeiro amor pelo pecador. Se assim o fosse, há muito já teríamos sacudido esta nação.

            Na verdade o crescimento evangélico no Brasil é quase insípido, insosso. Estes não tem sido verdadeiramente sal neste solo (Mt. 5:13).

            Creio que os membros possuem sua parcela de culpa, e principalmente os líderes, pois como disse certo líder: “Tal sacerdote tal povo” (Jr. 50:6,7).

            Acredito ser este o grande problema em questão: grande parte dos líderes evangélicos de nossa nação, se corromperam, correndo atrás de número de membros, eles não se preocupam em pregar o evangelho da cruz de Cristo, pois entendem que esta mensagem não é atraente para as massas.

            A maioria das mensagens pregadas hoje em dia, não se baseiam mais no arrependimento e sim na conquista das bençãos. Assim, o evangelho de Cristo foi excluído da maioria dos púlpitos da igreja evangélica brasileira. Com isto, uma grande parcela dos “cristãos” que são gerados por este tipo de mensagem, não exalam santidade.           Dessa forma, nesse jogo de interesses, barganhando com Deus, enganando e sendo enganados, caminha uma grande parte da dita “igreja evangélica brasileira”.

            Cabe ao “remanescente fiel” à Igreja de Cristo, permanecer naquilo que fomos instruídos através do evangelho de nosso Senhor Jesus, que nos tem sido ensinado por meio de nossos líderes (2 Tm. 3:14).

            Multiplica nesta nação, Senhor, pastores segundo o teu coração (Jr. 3:15).

            Desperta-nos Senhor, antes que seja tarde demais.

Ir. Fábio – Ramá – Petrópolis

(Por ordem e supervisão do Pr. Luis Henrique)

Jornal o Servo Ano 2 Edição 4