Cresce a violência contra os cristãos do norte do Iraque

 

O norte é como um “abrigo” para cristãos e muitas pessoas desalojadas, que fugiram do sul e da região central do país. As condições que enfrentam faz com que os cristãos se apressem a emigrar para o exterior.

“O que o futuro reserva para mim?”, pergunta Samar, uma jovem senhora cristã que se mudou recentemente de Bagdá para Erbil com seu esposo, bebê e família. Procurando um lugar mais seguro, ela ficou chocada com o crescente número de bombardeios na cidade. Alguns foram especificamente contra cristãos.

Não são apenas criminosos que se voltam contra os cristãos. Às vezes, as autoridades também parecem estar contra eles. No início de setembro, policiais curdos entraram no vilarejo cristão de Deshtakh e assediaram as pessoas que ali moram. O desentendimento começou quando os policiais ordenaram que os jovens da cidade saíssem do local próximo à fonte de água onde estavam sentados. De acordo com os cristãos, cerca de trinta policiais estavam presentes. Eles empurraram os cristãos e ameaçaram atirar, dizendo-lhes que “não deveriam estar no Iraque, pois é território muçulmano”.

Líderes da Igreja em Bagdá dizem que há ataques contra os cristãos a cada dois ou três dias. “A oração pelo futuro do cristianismo nesse país é urgente. Se a tendência atual continuar, em 2020, não haverá mais cristãos em todo o Iraque”, afirmou William (colaborador da Portas Abertas na região).

 

Fonte: portasabertas.org.br

Tópico: Norte do Iraque

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