Síria

"A violência na Síria continua a aumentar e os cristãos têm se tornado alvo de muitos extremistas", revela Katia, uma cristã síria.

Quando a Primavera Árabe teve início, a crise na Síria ainda não estava tão abrangente e intensa como está hoje. Entretanto, com o passar dos meses e o aumento da violência, muitos sírios passaram a se referir à Primavera Árabe como o pesadelo árabe. Há mais conflitos este ano do que no ano passado porque as áreas cristãs têm sido constantemente atacadas de maneira brutal. Em uma cidade, por exemplo, todos os cristãos perderam suas casas e tiveram de enfrentar as demais circunstâncias extremas da guerra sem qualquer abrigo. Alguns tiveram armas apontadas para suas cabeças e foram ameaçados para que saíssem do país. Outros foram sequestrados ou, até mesmo, violentados sexualmente.

"Eu não quero generalizar, nem confundir os rebeldes com os extremistas, ou muçulmanos com muçulmanos extremistas", disse Katia. "Inicialmente, esta revolução teve apenas um motivo: protestar contra o regime. Mas, hoje, muitos extremistas se misturaram àqueles que saem às ruas por motivos justos. Esses extremistas têm uma meta muito clara: espalhar o Islã por todo o país. A maioria dos cristãos tem feito questão de manter-se neutra com a crise política na Síria. No entanto, alguns extremistas forçam situações para mostrar que os cristãos se alinharam com o regime em vigor, o que dá a alguns movimentos rebeldes extremistas uma desculpa para lançar carros-bomba em áreas cristãs", explicou ela.

Apesar da violência e da forte perseguição, Deus está fazendo muitos milagres na Síria!