Com a casa em ordem

Quando recebemos uma visita, cuidamos para que as coisas estejam organizadas, com “tudo em ordem”, como gostamos de dizer.

Mesmo fora deste contexto, geralmente gostamos que a nossa casa esteja em ordem. Quando as coisas não estão em ordem na casa, é difícil andar nela. Tropeçamos nos objetos, não achamos o que procuramos; trabalhamos mais, nos aborrecemos demais, nos cansamos muito e realizamos muito pouco. Se algumas poucas coisas estão fora de lugar, é fácil organizá-las. Se muitos objetos estão em desordem, não adianta acertar um: será sempre uma estafante corrida em que se chega atrasado.

Nossa vida é como uma casa. Talvez apenas alguns móveis estejam com defeito ou em lugar errado. Nesse caso, não será difícil consertá-los ou arrumá-los. Nossa primeira tarefa é reconhecer a atitude, a prática ou a palavra que esteja fora do lugar. O caminho mais fácil é deixá-la no lugar errado como se fosse a coisa certa, como se a vida fosse nossa e pudéssemos fazer dela o que bem entendemos. Outro caminho, também fácil, é passar a vida reclamando, como se murmurar resolvesse.

Nessa jornada, precisamos assumir nossas responsabilidades e parar de culpar os outros. Pode ser que nos tenham feito mal, mas nós não precisamos nos fazer mal. Pode ser que nos tenham enganado, mas nós não precisamos nos enganar.

Para nos ajudar, temos nossa própria razão, que nos ajuda a pesar corretamente as coisas. Temos ainda os nossos amigos, que, com seus comentários e conselhos, nos ajudam a ver onde e como as coisas estão. Temos também o Espírito Santo de Deus que, chamado para nos ajudar, nos aconselha e nos mostra por onde devemos andar.

 

“Aqueles que escolhem as murmurações como estilo de vida passarão todos os seus dias no deserto” (James MacDonald)

 

Pr. Israel Belo de Azevedo

Ig.Batista Itacuruçá – Tijuca – RJ

 

“Feliz é o homem que acha sabedoria e o homem que adquire entendimento”. (Pv.3:13)