NOSSA NOVA VIDA

 

Estamos vivendo em meio a uma sociedade Pós-Moderna, e a marca dessa geração é a tecnologia, o maior barato! Nessa nossa Era digital a vida ficou mais rápida e contraditoriamente estamos cada vez mais sem tempo; nossa vida já era. Transferimos em nível inconsciente essa rapidez para dentro dos relacionamentos, sendo exigentes e impacientes. Transferimos essa urgência para a vida marital, fazendo depressa o que só se deve fazer devagar, e enquanto nos satisfazemos, nosso cônjuge agoniza uma relação Pós-Moderna.

Sem tempo para viver consigo mesmo, sem tempo para viver com os filhos, sem tempo para viver com a mulher; sem tempo para viver com Deus.

Você acha essa vida legal?

Agregamos mais uma dimensão à nossa curta existência, a Vida Virtual-Tecnológica: “Querida, comprei uma televisão de 52”, vamos colocar a da sala no quarto das crianças (e envenená-las)? As crianças levantam com o celular na mão e o fone no ouvido, durante o café continuam com o celular na mão e o fone no ouvido, se despedem dos pais para ir à escola (quando se despedem!) com o celular na mão e o fone no ouvido; ninguém escuta mais ninguém.      

                                                                                                                  

Em casa, em vez de junto-misturados, junto-separados. A menina em seu quarto navega na Internet (cuidado para não deixar sua filha se afogar!), e o menino se “distrai” com seu PS 3 com jogos muito legais. Ele esfaqueia o seu oponente até que ele caia sem vida no chão ou então lhe quebra todos os ossos, enquanto o sangue jorra em 3D. Uma dose diária de violência é injetada dia após dia nas veias da sua jovem personalidade. Perguntamos então: “Não sei por que essas crianças não dormem?”, “Por que ele está tão nervoso ultimamente?”; tola inocência!

Passamos o domingo, o “Dia do Senhor” em frente ao nosso televisor assistindo aos cultos da congregação do Pr. Fausto Silva e do Missionário carinhosamente chamado de Gugu; e após isso, vamos assistir ao culto em nossa própria congregação. Ao término deste, dizemos: “O culto hoje estava frio; o Pastor, coitado, está sem unção”, mas não será o caso de termos oferecido nosso culto na “outra” congregação? Quando não há sacrifício de adoração não há fogo da Presença de Deus.

Essa palavra é dirigida a você Homem, pois é sobre os seus ombros que repousa o governo da sua casa, sendo sua esposa sua fiel ajudadora nesse governo. A palavra submissão, relacionada diretamente ao ministério auxiliar de governo de sua esposa, significa uma missão sob outra, sendo, porém, a mesma missão, afinal, uma casa dividida mais cedo ou mais tarde cairá. Acredite, se sua casa não anda em concordância existe uma fenda lá e os demônios passarão por ela.

Você é o primeiro responsável em ouvir o Espírito Santo nas questões do lar. A Escritura diz que a cabeça da mulher é o marido, mas a cabeça do marido é o Cristo. Isso significa que você está diretamente linkado com o Mestre, e se esta conexão cair, você vai falhar em sua missão comprometendo a submissão da sua esposa e filhos.

Não permita que sua Nova Vida Virtual comprometa sua Vida Espiritual; a Tecnologia deve ser tua serva, nada mais; apenas tua serva. É hora de nos lembrarmos onde caímos e restaurar os altares da vida devocional, da adoração e da oração e caminhar com a família.“... Eu e a minha casa serviremos ao Senhor”.

(Js. 24:15b)

Pr. Artur Pereira

Missão Apostólica Rhema – Petrópolis