“E perdoa-nos as nossas dívidas, assim como nós perdoamos aos nossos devedores” (Mateus 6:12).

 

Afirmar que conseguimos apagar de nossas mentes fatos que trouxeram lágrimas e dissabor é uma falácia, porém a Bíblia orienta que devemos perdoar, o que sugere uma decisão ou escolha, senão vejamos:

Um conceito mais maduro e cristalino para entendermos o perdão, porém sem esgotar o tema, é: RECORDAR DOS FATOS E DAS PESSOAS QUE NOS OFENDERAM, MAS NÃO DESEJAR VINGANÇA OU DECIDIR NÃO NOS VINGAR, POR ENTENDER QUE ISSO NÃO NOS FARÁ BEM.

A melhor forma de medir a nossa própria espiritualidade (1 Coríntios 11:31) é observarmos se conseguimos perdoar a última vez em que fomos agredidos, seja verbalmente ou fisicamente (Lucas 6:29), sem que tenhamos em mente um plano de vingança.

Vale ressaltar que nossas ações dizem muito pouco a respeito de nosso entendimento dos princípios do Reino de Deus, mas o que ressalta e evidencia será nossas reações às ordens ou disciplina de Deus, as reações aos relacionamentos, as reações às circunstâncias adversas.

O nosso melhor exemplo foi dado na cruz do calvário pelo nosso Senhor, enquanto se doava na cruz e sofria agressões sem justa causa nos dava a maior lição sobre perdão: “E dizia Jesus: Pai, perdoa-lhes, porque não sabem o que fazem. E, repartindo as suas vestes, lançaram sortes. (Lucas 23:34)”.

A verdade é que diariamente somos agredidos na seara da família, do trabalho, dos amigos, e, às vezes, dentro de nossa própria casa, “mas devemos decidir e escolher perdoar”.

Um outro nível para sabermos que estamos entendendo os princípios do Reino é termos a certeza de que também ofendemos, e necessitamos pedir perdão.

Seja humilde, enquanto viver deverá decidir ou escolher: “PERDOAR E PEDIR PERDÃO.”

 

Pr. Marcos Paulo

Ramá – Xerém