Flávio Ferreira                                                      

O jornal O servo entrevista nesta edição, o Ir. Flávio Ferreira

 

O servo: Em sua opinião o que é necessário para ser um ministro de louvor, talento, gosto pela música ou um chamado de Deus? Qual a sua experiência?

 

Flávio: Sem dúvida nenhuma, chamado de Deus, pois acredito que em qualquer ministério a base para exercê-lo é um chamado direto do Senhor. Pela misericórdia de Deus fui chamado quando tinha aproximadamente 17 anos, foi em uma vigília que participei após receber uma oração no final da mesma, o pastor me perguntou se eu gostava de louvor, disse que sim, então, me falou: "se prepare, pois um dia você será ministro de louvor ". Cri e me preparei!

 

O servo: Vivemos em um período histórico determinado de pós-modernidade onde os valores reverenciados nada tem em comum com os valores cristãos. Como é ser um discípulo que ministra algo que vai na “contra mão” do mundo?

 

Flávio: É muito difícil, é como se  estivéssemos nadando contra a correnteza que tenta a todo tempo nos afogar, mas a Palavra do Senhor nos diz que não devemos nos conformar com este século, mas sermos transformados pela renovação do nosso entendimento. Por mais que soframos, tudo isso vai passar, pois o mundo passa e os seus desejos, mas aquele que faz a vontade de Deus permanece para sempre! (Romanos 12:2),(1João 2:17)

 

O servo: Para muitos, louvor e adoração devem ser realizados nos cultos, quer sejam nos templos ou durante os “shows” evangélicos. Na sua opinião qual é o lugar para a prática do louvor e adoração?

 

Flávio: Acredito que a gratidão deve estar presente em todos os momentos de nossas vidas, não importando o lugar nem a hora. Não existe lugar específico para adorar ou fazer elogios a Deus, o que importa é que seus adoradores O adorem em espírito e em verdade. (João 4:24)

 

O servo: A adoração seria um estilo de vida?

 

Flávio: Sem dúvida nenhuma, temos que ter uma vida de constantes atitudes que nos levem a engrandecer ao nosso Deus.

 

O servo: E os ditos artistas da música gospel, você acredita que existe um chamado de Deus para isso?

 

Flávio: Não, pois Jesus não deu sua vida na cruz para que fôssemos artistas, mas para que através de nós, as pessoas conheçam o verdadeiro evangelho, o negar a si mesmo, tomar sobre si a sua cruz e não aceitar a glória que este mundo oferece.

 

O servo: Agenda cheia, tarde de autógrafos e fotografias, dentre outros, tem sido a rotina de muitos “Ministérios de louvor”. Você acredita que isso é o sinal da aprovação por parte de Deus?

 

Flávio: Não. Há um dito popular que diz que a voz do povo é a voz de Deus, muito pelo contrário, a Bíblia nos mostra que o próprio povo de Deus errava ao escolher pessoas que "pareciam" chamadas por Deus. Hoje não é diferente, pois o povo evangélico exalta os cantores (que se dizem cristãos!) transformando-os em ídolos. Ser reconhecido pelo povo não significa ser reconhecido por Deus.

 

O servo: O que você diria para aqueles que estão iniciando em um Ministério de louvor?

 

Flávio: Diria que não se afastassem da simplicidade do Evangelho, pois um Ministério de louvor se inicia fora do altar. Você nunca poderá adorar a quem você não conhece, por isso, leia a Palavra todos os dias e a tenha como base do Ministério. Para conhecê-Lo intimamente, entre em seu quarto, feche a porta, e O busque em sinceras orações, então, levante sua voz em louvor e adoração.

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