O jornal O servo entrevista nesta edição, a Irª. Lívia – Ramá – Petrópolis.

 

O servo: A irmã morou na Espanha. A nível de adaptação, qual foi a maior dificuldade encontrada?

 

Irª. Lívia: Não tive problemas com adaptação.

 

O servo: O que mais a chamou atenção na cultura europeia?

 

Irª. Lívia: A educação de forma geral. O respeito entre pessoas, ou seja, o bom trato interpessoal.

 

O servo: Existe algum tipo de preconceito com relação aos latino-americanos?

 

Irª. Lívia: Sim. Mas o que eu pude observar é que alguns latinos deixam a desejar em determinadas áreas, e assim, o preconceito se generaliza.

 

O servo: Qual o nível de interesse dos espanhóis pela fé cristã?

 

Irª. Lívia: Pouco. Pelo fato deles estudarem muito, não creem. Para eles, quem faz acontecer, são eles mesmos.

 

O servo: A igreja cristâ é atuante na Espanha ou meramente coadjuvante?

 

Irª. Lívia: É atuante no aspecto de evangelizar. O x da questão é ter as permissões legais para fazer as demais obras para a sociedade, porque as leis são bem restritas em relaçao a isso. Em geral, as igrejas se cadastram como organizações socias para poder ter permissão de fazer eventos.

 

O servo: Há crescimento de outras religiões na Espanha?

 

Irª. Lívia: Demais, inclusive o satanismo e similares, são as que mais dominam este território.

 

O servo: Ao seu ver, existe necessidade de fazer missões na Espanha?

 

Irª. Lívia: Creio que já há bastante cristãos lá para isso. Durante um tempo a Europa já foi chamada de cemitério de missonários, pois todos voltavam frustrados, por não conseguirem fazer a obra. Mas agora, está acontecendo um avivamento na Igreja e está tomando proporções positivas em relação a isso.

 

O servo: Deixe uma palavra para os irmãos que desejam residir na Europa.

 

Irª. Lívia: Não vão se arrepender, há qualidade de vida, lazer, leis vigentes, boa educação, cidades limpas e organizadas, partes culturais super interessantes. E ainda é melhor quando tem a bênção do Senhor. Particularmente eu apoio a ideia.