O jornal O servo entrevista nesta edição,    Ir. Renato Cardoso - Ramá - Niterói

 

O servo:  Recentemente o irmão e sua esposa foram para a Europa. Quais países vocês tiveram a oportunidade de visitar?

 

Ir. Renato: Itália, Eslovênia, Croácia, Hungria, Eslováquia, Rep. Tcheca, Áustria, e Alemanha.

 

O servo: Existe ainda hoje, influência transformadora do Cristianismo Protestante nos países que vocês visitaram?

 

Ir. Renato: Existe, porém a maior influência é do catolicismo. Além disso existe uma forte influência do anti-cristianismo ou ateísmo, como eles se denominam. Também podemos verificar um resfriamento de locais onde já foram muito fervorosos no Cristianismo, podendo citar: Alemanha e Áustria.

 

O servo:  Vocês tiveram a oportunidade de visitar a região onde residia os moravianos, cuja vida inspirou muitos missionários. Como foi esta experiência?

 

Ir. Renato: Deus colocou em nosso caminho uma irmã que nos serviu de guia. Ela nos passou a essência do que gira em torno daquele marco na história do povo cristão, principalmente na participação dos moravianos ao longo da história. Como um povo foi expulso de sua terra natal, acolhido em outra terra por um irmão cristão, Conde de Zinzendorf (preparado por Deus) e que entendeu o chamado para ir a todo o mundo pregar as boas novas do Evangelho e eles foram a todos os cinco continentes.

 

O servo: Como está a Igreja na Alemanha, o berço do protestantismo?

Ir. Renato: Na Alemanha a igreja está sofrendo como aqui no Brasil, após um resfriamento conservador e tradicional. Passa por lutas entre aqueles que vivem de qualquer jeito e alguns que buscam fazer a vontade de Deus.

 

O servo:  Houve alguma surpresa agradável em relação à igreja?

 

Ir. Renato: Sim, para mim foi revigorante ver a igreja internacional em Munique, pois eu não tinha esperanças para a Alemanha, mas Deus me disse que ainda existem alguns que não dobraram os joelhos a Baal.

 

O servo: Em relação aos refugiados sírios, qual tem sido a postura da igreja?

 

Ir. Renato: A igreja tenta ajudar e os países estão ajudando, mas o problema é fazer a triagem do que são os refugiados e o que são os que estão aproveitando a oportunidade de ir tentar uma vida na Europa, pura e simplesmente. Além do medo de agentes terroristas que estão vindo infiltrados.  

 

O servo: Como a igreja tem enfrentado a possível islamização da Europa?

 

Ir. Renato: Humanamente acho que é impossível vencer, pois a estratégia muçulmana é muito boa e não há o que fazer. Eles se aproveitam das condições favoráveis e se multiplicam. Creio que a forma de combater isso é orando.

 

O servo: Diante do que vocês viram, há necessidade de fazer missões na Europa?

 

Ir. Renato: Com certeza, pois a nova geração não ouviu o Evangelho e a geração anterior foi incentivada ao anti-cristianismo. Muitos além de não ensinar o Evangelho  ensinaram a repulsa ao Evangelho