O jornal O servo entrevista nesta edição, a Irª. Ângela Marques – Ramá – Niterói.
O servo: A irmã passou por uma enfermidade muito grave há algum tempo atrás. Como foi essa experiência?
Irª. Ângela: Fazendo exames de rotina fui diagnosticada com câncer no ovário. Foi difícil receber a notícia; os médicos me disseram que meu tratamento precisava ser urgente. Pensei que fosse morrer. Em menos de seis meses estava na mesa de cirurgia. Mas pude ver a mão de Deus em tudo, desde o hospital até a equipe médica. Essa enfermidade me aproximou mais de Deus, pois me vi no vale da sombra da morte, mas me apeguei ao meu Deus e aqui estou.
O servo: A senhora hoje está responsável pelo Programa: Plantão de Oração, na Rádio Livre. Como tem sido?
Irª. Ângela: O programa tem sido uma benção. É a oportunidade que o Senhor tem me dado e a tenho abraçado. Estamos orando de segunda a sexta-feira das 17 às 18h e temos visto a mão de Deus agindo. Assim como as pessoas ligam pedindo oração, elas também ligam agradecendo pelos milagres alcançados.
O servo: Tem alguma experiência em particular que a senhora queira compartilhar?
Irª. Ângela: Uma ouvinte ligou pedindo oração pela mãe que estava com hemorragia. Oramos imediatamente, e no dia seguinte ela ligou agradecendo, pois a hemorragia tinha sido estancada.
O servo: A senhora sempre foi ativa na obra do Senhor?
Irª. Ângela: Eu sempre participei, cheguei ir a uma viagem missionária para o Ceará, mas sempre achei que poderia me doar mais. O tempo foi passando e me acomodei, mas depois da enfermidade fui despertada novamente. Deus me deu essa oportunidade de serví-Lo melhor e não quero mais desperdiçá-la.
O servo: Deixe uma palavra para os irmãos. Irª. Ângela: Aproveite o tempo e as oportunidades que o Senhor tem te concedido. A caminhada é longa, mas dedique-se a Ele da melhor maneira.
O servo: Deixe um versículo para os enlutados.
Irª. Ângela: Deixo o versículo que eu lia todas as noites no hospital: “Ainda que eu ande pelo vale da sombra da morte, não temerei mal algum, porque tu estás comigo; a tua vara e o teu cajado me consolam.” (Sl.23:4)